Examinando as Escrituras
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Pai nosso

Pai e filho na praia

Este texto foi extraido do livro Pensamentos sobre santidade, do autor Mark Guy Pearce.


Pai nosso que estás nos céus. (Mateus 6:9)

Pai nosso. Dizemos isso somente como expressão de uma reverente homenagem. Pensamos sobre isso como uma figura emprestada da vida terrena, e ao usá-la com Deus lhe atribuímos somente um significado leve e superficial.

Temos medo de encarar Deus como nosso terno e compassivo pai. Ele é um mestre, ou talvez menos que isso, e sabe pouco sobre nós. É um inspetor que só nos conhece por meio de nossas lições. Seus olhos não estão no aluno, mas no livro, e tudo mais deve seguir o padrão.

Porém, abra os ouvidos de seu coração, tímido filho de Deus, deixe que isso atinja o mais íntimo de seu ser. Eis o ponto de partida para a santidade: o amor, a paciência e a compaixão de nosso Pai celeste.

Não temos de aprender a ser santos como uma lição difícil na escola, para que Deus pense bem de nós. Temos de aprender isso em casa com o Pai para nos ajudar. Deus o ama não porque és esperto, não porque és bom, mas porque Ele é seu Pai.

A Cruz de Cristo não faz Deus nos amar: ela é o resultado e a medida de Seu amor por nós. Ele ama todos os Seus filhos, os desajeitados, os lerdos, o pior de Seus filhos. Seu amor está por trás de todas as coisas, e temos de nos firmar nisso como o fundamento sólido de nossa vida cristã, não crescendo para alcançar isso, mas crescendo a partir disso.

Temos de começar de lá ou nosso começo nos levará a nada. Por favor, tome posse disso firmemente! Temos de desistir de nós mesmos para qualquer esperança, ou qualquer força, ou qualquer confiança. E que esperança, que força e que confiança podem ser nossas agora se começarmos daqui: Pai nosso, que estás nos céus.

Temos de penetrar na ternura e na ajuda que estão por trás dessas palavras e descansar nisso - Pai nosso. Repitamos isso muitas vezes até que algo dessa maravilhosa verdade faça parte de nós. Significa que estou ligado a Deus pelo mais íntimo e terno relacionamento, que eu tenho direito a Seu amor, a Seu poder e a Sua bênção, e nada mais pode me suprir disso.

Ó, com que ousadia podemos nos aproximar dEle! Ó, que grandes coisas temoso direito de pedir! Pai nosso! Significa que todo Seu infinito amor e paciência e sabedoria se inclinam para me ajudar. Nesse relacionamento temos não somente a possibilidade de santidade, mas infinitamente mais do que isso.

É por aqui que começamos, no amor paciente de nosso Pai. Pense em como Ele conhece cada um de nós como indivíduos, com todas as nossas peculiaridades e com todas as nossas fraquezas e dificuldades.O mestre julga de acordo com os resultados, mas nosso Pai julga de acordo com os esforços. Fracasso nem sempre significa falha. Ele sabe o preço das coisas e pesa aquilo que os outros somente medem.

Pai nosso. Pense em como é grande o estoque de Seu amor para os pobres começos de Seus amados, por mais desajeitados e insignificantes que os outros venham a considerá-los. Tudo isso e infinitamente mais está envolvido neste bendito relacionamento. Não tenha medo de tomar posse disso tudo como seu.

Publicar por: Filipe Merker


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